O PATRONO DA ESCOLA
Professor. José Augusto Lopes Borges
O educador, cujo nome foi dado à nossa escola, era filho de Manoel Alves Borges e Benedita Augusta Lopes Borges. Nasceu em Taubaté, em nosso estado, a 29 de janeiro de 1895. Perdendo sua mãe ao nascer, foi criado pelas irmãs mais velhas e pelo pai.
Sempre viveu em meios a livros e musicas. Seu pai era Regente da Banda Municipal da cidade. Dedicou-se desde cedo ao aprendizado de violino e como toda criança da época, menos abastada lutou muito para matricular-se em uma escola oficial. Ingressou no mercado de trabalho muito cedo, foi alfaiate, musico da orquestra que tocava no cinema e formou-se em professor aos 18 anos pela Escola Normal de Piraçununga
Iniciou sua carreira no magistério no Colégio Tiane localizado na cidade de Machado, no estado de Minas Gerais. Neste período foi convidado pelo inspetor escolar José Busnardo a participar da organização do Sistema de Ensino do estado do Paraná. Em seguida foi designado a dirigir a rede de ensino da cidade Paranaguá. Lá conheceu e casou-se com a professora Lenira Cardeno e passou a morar na cidade e tiveram a primeira filha.
Retornou ao estado de São Paulo e ingressou como professor na cidade de Xiririca, conhecida atualmente por El Dourado Paulista, localizada no Vale do Ribeira. Após o nascimento da terceira filha iniciou sua busca por lugares que acreditava ser adequado para a vida familiar. Foi removido para o bairro Tupi, na cidade de Birigui, em seguida para Coroados e mais tarde para Marília onde conheceu o professor Baltazar G. Moreira diretor naquela cidade e, que o indicou para direção do Grupo Escolar Vera Cruz, mas este recusou a princípio, pois desejava incorpora ao movimento da Revolução de 32. Aceitou o cargo somente na na data de 1934 e permaneceu no mesmo até 1939. No ano seguinte removeu-se para a escola José Cândido, localizada na cidade de Araçatuba e nesta escola permaneceu por quinze anos vindo a se aposentar em 1955.
O professor José Augusto Lopes Borges, criou raízes na cidade de Araçatuba onde viveu com sua esposa e os sete filhos, foi também professor na antiga Faculdade de Comercio D. Pedro II, e homenageado em vida. Seu nome foi gravado na fachada da Escola Estadual situada a rua Cristiano Olcen 2535. Faleceu em 1970, após três anos da morte de sua esposa.
